segunda-feira, 31 de maio de 2010

Arquitetura Ecológica

Reportagem




http://www.youtube.com/watch?v=fb_1fI5dKIo


“Arquitetura Verde” contribui para melhor qualidade ambiental

Prédios são desenvolvidos com o objetivo de otimizar o uso de energia


Um dos benefícios proporcionados pela implementação da Lei de Eficiência de Energética e, posteriormente do Decreto nº 4.059, foi ter despertado a consciência da sociedade para as edificações eficientes ou “arquitetura verde” que tem como principal objetivo proporcionar construções com menor custo energético e melhor qualidade de vida.

O consumo de energia em estabelecimentos comerciais, residenciais e de serviços públicos representa uma parcela substancial da demanda nacional de eletricidade, gás natural e derivados de petróleo. Destina-se, principalmente, à iluminação, condicionamento ambiental, refrigeração de alimentos, cozimento, aquecimento de água, acionamento de elevadores e bombas, além de equipamentos eletroeletrônicos, dentre outros.

 Segundo o Balanço Energético Nacional de 2004 (ano base de 2003), os consumidores dessas três categorias foram responsáveis por cerca de 16% do consumo final energético do país. Quanto ao consumo por fonte de energia, utilizaram: 45,2% da Energia Elétrica; 91% de GLP (gás liquefeito de petróleo); 14,7% de Gás Natural (GN); além de 46,6% de Carvão e Lenha, que tendem a ser substituídos, em parte, pelo GLP e GN, pois estes são menos poluentes ao meio ambiente.

Cada vez mais se observa a ascendência não só dos preços quanto dos suprimentos de energia, especialmente nas áreas urbanas mais congestionadas, aumentando a importância de se projetar novos prédios e de se adaptar os antigos, a fim de se reduzir seus custos energéticos.

No Brasil, há um bom tempo vem se difundindo e valorizando o conceito de “arquitetura verde” e a aplicação de seus conceitos com o emprego da co-geração, aproveitamento da iluminação natural, sistemas de iluminação e de controle de elevadores mais eficientes e melhor isolamento térmico. Mesmo assim, o desperdício é considerável. Um exemplo disto é a predominância do sistema de refrigeração instalado na parede externa do estabelecimento que, além de não apresentar normalmente eficiência elevada, são freqüentemente expostos ao sol, o que acarreta na perda de rendimento da ordem de 30%.

A "arquitetura verde" envolve alterações, muitas vezes significativas, na maneira de projetar, construir e operar edifícios. Um dos aspectos relevantes deste novo conceito arquitetônico é a importância conferida aos custos de manutenção e utilização das edificações, enquanto o enfoque tradicional privilegiou o custo inicial de construção. Para alcançar estes objetivos, conta-se com ampla variedade de recursos tecnológicos que podem reduzir significativamente as despesas mensais com a aquisição de diversas modalidades de energia, particularmente eletricidade e gás.

Outro conceito dessas edificações diz respeito ao suprimento de energia com o emprego freqüente da geração distribuída, quer a partir de turbinas a gás, quer de células de combustível e aproveitamento do calor residual para o condicionamento ambiental. Além da energia a ser utilizada, leva-se em conta a natureza dos materiais de construção empregados, o consumo de água e a compatibilidade dos diversos sistemas que compõem as instalações prediais.
Fonte: http://www.conpet.gov.br/noticias/noticia.php?id_noticia=298&segmento=

domingo, 30 de maio de 2010

Alemanha - Um dos países pioneiros no setor de Arquitetura Ecológica

Arquitetura Verde "made in Germany"

A Alemanha ocupa há muito uma posição de destaque quando se trata de arquitetura ecológica. Uma mostra itinerante em cidades da Europa, Índia e Paquistão revela, até abril de 2006, detalhes do que se tem feito no país.


Casa giratória movida a energia solar

As portas do edifício R128 não têm maçanetas. Nem os banheiros do prédio têm torneiras. Um mero aceno de mão basta para que as portas se abram ou para que a água começe a jorrar. Isso graças a sensores sensibilíssimos. Em 2000, o arquiteto alemão Werner Sobek já chamava a atenção em todo o mundo para seu projeto.

   Casa completamente reciclável


"Heliotropo"Embora o design radical do R128 tenha chamado a atenção da mídia, é seu valor ecológico que faz com que Sobek se sinta orgulhoso de seu projeto. Além de ser plenamente transportável, a R128 é completamente reciclável, por ser composta de vidro, aço, alumínio e madeira.

A casa é uma das nove edificações que formam a exposição itinerante Made in Germany: Arquitetura e Ecologia, que deverá percorrer várias cidades na Europa, Índia e Paquistão. Inaugurada em Barcelona – onde poderá ser vista até fins de agosto – , a mostra segue em setembro para Amsterdã. Em outubro e novembro, estará em Riga.

Entre os projetos expostos está, entre outros, um jardim-de-infância, cujas descargas sanitárias nos banheiros utilizam água de chuva. No mais, pode-se ainda ver na exposição um “heliotropo”: uma casa que dispõe de um sofisticado sistema de energia solar, girando em torno de si mesma para melhor aproveitar a luz do sol.

Aspectos econômicos da ecologia

Além dos aspectos ecológicos, os edifícios expostos ainda têm outra coisa em comum: são caros. Porém, a longo prazo, rentáveis. “As instalações solares são amortizadas entre 15 e 20 anos. Tudo isso, mesmo considerando que a construção de casas ecológicas é subvencionada pelo Estado alemão”, assegura Fried Ranft, da empresa Casa, de Aachen.

A Casa dedica-se à arquitetura ecológica, um setor em franca expansão na Alemanha. “As pessoas estão percebendo que esse é um tipo de arquitetura que vale a pena, um bom investimento. Além disso, elas ficam mais satisfeitas consigo mesmas, quando investem na própria qualidade de vida. E sentem-se bem em suas novas casas”, diz Ranft.

Boom de energias renováveis

Coleto Solar
A Alemanha é um dos países pioneiros no setor de arquitetura ecológica. Quem produz energia em sua própria casa, tem a garantia do Estado de que pode vender seu “produto” a preços fixos, durante 20 anos. O resultado é um verdadeiro boom do setor de energias renováveis no país. Segundo o Ministério alemão do Meio Ambiente, este tipo de energia corresponde a 2,9% do consumo energético na Alemanha. A meta é chegar a 4,2% até o ano de 2010.